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Erro em sistema do INSS duplica pedidos de devolução de mensalidades de aposentados

Falha no sistema da Dataprev gera cadastros duplicados de aposentados que buscam devolução de descontos. INSS enfrenta desafios na organização dos ressarcimentos devido a inconsistências nos dados administrativos.

Falha no sistema da Dataprev revela cadastros duplicados de aposentados que solicitaram devolução de descontos de associações e sindicatos.

Técnicos da Previdência enfrentam dificuldades de filtragem de dados desde junho, ocasionando múltiplos pedidos de indenização para o mesmo beneficiário.

A Dataprev alega que a falha é pontual e não impacta os pagamentos. Além disso, afirmou que o problema foi identificado e tratado.

O INSS, responsável pela base de dados, referiu que a questão deve ser esclarecida pela Dataprev.

O advogado Rômulo Saraiva destaca a complexidade em filtrar aposentados que já obtiveram devoluções judiciais antes do escândalo recente.

  • O INSS reembolsará valores descontados indevidamente desde março de 2020.
  • Gilberto Waller Júnior, presidente do INSS, anunciou que os ressarcimentos começarão em 24 de julho, com potenciais devoluções totalizando R$ 2 bilhões.
  • Cerca de 1,5 milhão de beneficiários devem receber no primeiro lote.

Até agora, mais de 3,6 milhões de beneficiários contestaram os descontos associativos, enquanto apenas 98 mil reconheceram as autorizações.

Dados revelam que o INSS enfrentou 1.466 horas de interrupções entre agosto de 2023 e dezembro de 2024, equivalendo a dois meses sem serviços.

Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, declarou que falhas são naturais e não comprometem o funcionamento do INSS. Em março, uma solução mais segura foi disponibilizada, mas o INSS decidiu manter o sistema mais vulnerável.

Após contestação, associações têm 15 dias úteis para apresentar comprovações de autorização dos descontos. Investigações da Polícia Federal indicam possíveis fraudes nas assinaturas, com aposentados negando reconhecer as autorizações.

O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou que documentos suspeitos poderão ser enviados para perícia.

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