Escolha de Lula para TSE é chave para lidar com desinformação e big techs em 2026
Estela Aranha, especialista em direitos digitais, assume o TSE em meio a desafios relacionados à desinformação e à regulação das big techs nas eleições de 2026. Sua experiência no governo e em questões de tecnologia pode ser crucial para enfrentar os conflitos que devem surgir durante o pleito.
Escolha de Estela Aranha pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva fortalece o TSE para as eleições de 2026.
Estela Aranha tomou posse como ministra na vaga destinada a juristas, com especialização em direito digital. Sua experiência inclui a atuação como secretária nacional de Direitos Digitais e assessora da Presidência.
Segundo Cármen Lúcia, Estela é uma referência em direitos digitais e colaborou em tratados relevantes para a Justiça Eleitoral.
Ela participou de projetos do governo Lula para regular as big techs, que estão parados na Casa Civil. Sua atuação em momentos críticos, como a crise do 8 de Janeiro e a criação da Operação Escola Segura, destacou sua importância.
O TSE contará com dois ministros alinhados a Jair Bolsonaro, o que pode aumentar a relevância de Estela na regulação das plataformas digitais durante as campanhas eleitorais.
A expectativa é que ela atue como contraponto em um cenário de crescente tensão entre comunicação digital e as disputas políticas, especialmente se os conflitos de 2022 se repetirem nas próximas eleições.