Escritores processam Microsoft por uso de livros em treinamento de IA
Autores processam a Microsoft por suposto uso indevido de livros para treinar modelo de IA. O caso destaca a crescente tensão entre criadores de conteúdo e empresas de tecnologia sobre direitos autorais.
Microsoft é processada por autores que alegam uso não autorizado de seus livros para treinar a inteligência artificial Megatron.
Os autores, incluindo Kai Bird, Jia Tolentino e Daniel Okrent, afirmam que a empresa utilizou versões digitais piratas de seus livros.
O processo foi aberto no tribunal federal de Nova York em 24 de outubro e é parte de uma onda de casos semelhantes contra empresas de tecnologia, como Meta, Anthropic e OpenAI.
Recentemente, um juiz federal da Califórnia decidiu que a Anthropic fez uso justo de material dos autores para treinar seus sistemas de IA, mas pode ser responsabilizada por pirataria.
A queixa ressalta que a Microsoft usou quase 200 mil livros piratas para desenvolver seu algoritmo, o que gerou expressões que imitam a sintaxe, voz e temas dos trabalhos protegidos por direitos autorais.
Porta-vozes da Microsoft não comentaram sobre a ação, e um advogado dos autores também se recusou a falar.
As empresas de tecnologia defendem o uso justo como uma forma de gerar conteúdo novo e transformador, alegando que obrigar o pagamento pode prejudicar o setor de IA em crescimento.