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Esforço para deportar o estudante de Columbia se baseia apenas na determinação de Rubio

O governo Trump enfrenta críticas por tentar deportar o estudante palestino pela sua participação em protestos contra a guerra em Gaza. O caso levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e a aplicação de leis de imigração nos Estados Unidos.

Mahmoud Khalil, estudante da Universidade de Columbia, enfrenta deportação pelos EUA, com respaldo do secretário de Estado Marco Rubio.

Ele foi preso por agentes de imigração em seu apartamento e transferido para um centro de detenção na Louisiana, a 2.100 km de distância.

O governo Trump visa deportar não cidadãos que protestam contra a guerra Israel-Hamas, levantando preocupações sobre a liberdade de expressão dos manifestantes nas universidades.

O documento obtido pelo The Washington Post indica que não há evidências concretas para apoiar sua deportação, exceto a determinação de Rubio, que alega que a presença de Khalil pode ter consequências para a política externa dos EUA.

Khalil se recusa a assinar uma notificação de comparecimento a um tribunal de imigração, afirmando que não possui histórico criminal. Ele chegou aos EUA com visto de estudante em 2022 e se casou com uma cidadã americana em 2023.

Sua defesa argumenta que, como palestino, ele se sentiu na obrigação de lutar pelos direitos humanos dos palestinos, especialmente enquanto sua família fugiu da guerra na Síria.

Os advogados de Khalil acusam o governo de usar uma base legal vaga para tentar deportá-lo, argumentando que isso pode permitir a repressão de qualquer um que discorde da política externa dos EUA.

A audiência de imigração está agendada para 27 de março, mas muitos detalhes do caso permanecem em sigilo, dificultando o acesso à informação pública.

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