Espanha combate 14 grandes incêndios e Portugal registra primeira morte do ano
Incêndios florestais devastam Espanha e Portugal, resultando em perdas humanas e danos significativos. Autoridades enfrentam condições adversas e uma onda de calor severa que agrava a situação.
A Espanha enfrenta 14 grandes incêndios nesta sexta-feira (15), com autoridades alertando sobre condições desfavoráveis para combate. As chamas já mataram sete pessoas, incluindo dois bombeiros voluntários.
No Portugal vizinho, 12 focos estavam ativos, registrando a primeira vítima mortal: Carlos Dâmaso, um ex-vereador da metade norte do país, a mais afetada pelos incêndios.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro (PSD), interrompeu férias para auxiliar no combate. O premiê espanhol, Pedro Sánchez (PSOE), avisou que os próximos dias serão difíceis.
Uma onda de calor de 12 dias e ventos do sul criaram um cenário desafiador, conforme dito por Virginia Barcones, diretora-geral dos serviços de emergência da Espanha. Este é um dos piores verões para incêndios nos últimos 20 anos.
Na Galícia, próximas à fronteira com Portugal, frentes se uniram para combater incêndios, resultando no fechamento de rodovias e serviços ferroviários.
Os incêndios se espalharam da província de Ourense para Zamora. Enquanto muitos evacuaram, alguns permaneceram para proteger suas casas. A professora Loli Baz mencionou esforços locais com tratores para criar barreiras contra o fogo.
Bombeiros enfrentam desafios com chamas alimentadas pela onda de calor. A agência meteorológica da Espanha advertiu sobre risco extremo de incêndio no norte e oeste do país, com temperaturas atingindo 40°C na costa norte.