Especialistas da Indonésia analisam por que brasileira não foi resgatada com vida de vulcão
Acidente com a brasileira Juliana Marins levanta preocupações sobre a segurança nas trilhas do monte Rinjani. Especialistas apontam falhas na infraestrutura de resgate e no preparo das equipes, enfatizando a necessidade de melhorias para evitar novas tragédias.
A morte da brasileira Juliana Marins em uma queda durante uma trilha na Indonésia gerou críticas nas redes sociais sobre a infraestrutura de resgate no país.
Demora no resgate: As equipes de resgate demoraram quatro dias para chegar até Juliana, que já estava morta. Criticaram a falta de cordas longas para o resgate e a ausência de um helicóptero nas primeiras horas.
Especialistas em montanhismo, como Mustaal, apontaram que o equipamento estava insuficiente, mas a lentidão foi atribuída ao mau tempo, não à negligência. Ele enfatizou que todas as cordas devem ter pelo menos 500 a 600 metros para futuras operações de resgate.
O monte Rinjani, onde ocorreu o acidente, é o segundo maior vulcão da Indonésia, conhecido por sua dificuldade. Mesmo não sendo classificado como o mais difícil, o terreno é desafiador e a fadiga pode comprometer o foco dos alpinistas.
Desafios do Rinjani:
- Terreno acidentado e estreito.
- Necessidade de guias e preparação física.
- Riscos aumentados devido à fadiga e condições climáticas.
Galih Donikara, montanhista famoso, disse que a resposta ao acidente foi normal considerando as circunstâncias, e destacou a necessidade de melhorar os procedimentos de resgate e a coordenação entre equipes.
Com pedidos por atualização de equipamentos e respostas rápidas, a questão da segurança em montanhas como o Rinjani se torna cada vez mais crucial para prevenir acidentes futuros.