Especialistas defendem atenção à governança e à ética nas companhias

Fórum Ética e Compliance discute o papel de setores público e privado na governança e questões éticas nas corporações.

No evento realizado em 26 de outubro, especialistas abordaram a desconfiança nas práticas de governança devido a retrocessos no mercado.

Marcelo Trindade, ex-presidente da CVM, destacou que instabilidades do mercado e estado exigem atenção à ética e governança, embora enfatize que as leis ainda permanecem.

Carolina Junqueira, do Grupo Globo, afirmou que as empresas podem ajudar a retomar a confiança nas instituições.

Luiz Carlos Faria Jr. defendeu que uma governança socioambiental eficaz é essencial em tempos de retrocesso.

Ricardo Lamenza, do IBGC, acredita que empresas estão preparadas, mas há espaço para melhorias na governança, básica para princípios ESG.

Cármen Lúcia, do STF, ressaltou a necessidade de segurança jurídica e a proteção da Constituição para garantir direitos fundamentais.

Pierpaolo Bottini destacou dois eixos para a ética nas organizações: aprimoramento legal e mudanças culturais.

Marcela Grego defendeu um novo paradigma que una integridade, direitos humanos e sustentabilidade.

Flávia Moreira pediu a reconciliação com a história de opressão para construir um futuro justo.

Ricardo Wagner, da Petrobras, enfatizou a colaboração entre setores para promover ética nas organizações.

A ministra Cármen Lúcia considerou legítima a proposta de implementação de códigos que promovam transparência no Judiciário.

A OAB-SP criou uma comissão para discutir uma ampliação da reforma do Judiciário, com foco em regras claras e imparcialidade.

Eduardo Gianetti encerrou afirmando que é essencial uma mudança de comportamento e uma liderança legítima para garantir que as regras de governança sejam respeitadas.

O evento teve patrocínio da Ambipar e apoio do Grupo Globo.