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Esquema do PCC em combustíveis envolve de padaria a loja de conveniência e crimes superam R$ 8,4 bi, diz MP

Investigação revela esquema de fraude fiscal de R$ 8,4 bilhões em empresas do setor de combustíveis. Principais suspeitos estão ligados a uma organização criminosa com conexões a facções e um extenso ecossistema de atividades ilícitas.

Esquema de fraude fiscal e lavagem de capitais é investigado pelo Gaeco/MP em São Paulo, envolvendo as empresas Copape e Aster.

O esquema é liderado por Mohamad Hussei Mourad (vulgo “Primo”) e Roberto Augusto Leme da Silva (conhecido como “Beto Louco”), entre outros integrantes.

As atividades ilícitas abrangem fraudes contábeis, falsidades diversas, e lavagem de dinheiro através das transações fraudulentas, com operações superando R$ 8,4 bilhões. Mourad atua em toda a cadeia produtiva do setor de combustíveis, conectando usinas, distribuidoras e postos.

A organização criminosa tem “vínculos objetivos” com a facção Primeiro Comando da Capital e utiliza shell companies para ocultação de suas atividades.

Roberto da Silva lidera um “ecossistema” de centenas de empresas constituídas por terceiros. As investigações deram origem a pedidos de busca e apreensão nas usinas Itajobi, Carolo, Virgolino de Oliveira, e outras.

Distribuidoras como Arka, Rodopetro, e Petroworld estão entre as empresas implicadas, todas com “padrões operacionais suspeitos”. A rede Boxter, da família Cepeda Gonçalves, e a Strawberry Lojas de Conveniência também foram alvo de busca.

Por fim, a irmã de Mohamad, Amine Hussein Ali Mourad, é sócia de várias empresas relacionadas ao esquema, incluindo a Khadige Conveniência Ltda, com 168 filiais.

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