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Esquerda quer igualdade sem reduzir pobreza, diz Campos Neto

Roberto Campos Neto critica a política econômica do governo Lula, apontando a obsessão por igualdade como um fator prejudicial ao crescimento do país. Ele alerta para os riscos de um Estado maior com um setor privado comprometido e a necessidade de um choque fiscal para reverter a situação.

Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, criticou duramente a matriz econômica do governo Lula, mencionando uma "obsessão com igualdade" que, segundo ele, não reduz a pobreza.

Campos Neto, que assumiu cargos no Nubank em julho de 2025, afirmou que a ênfase em igualdade faz com que o crescimento ocorra a custa de dívidas e impostos, resultando em um Estado maior e um setor privado atrofiado.

Segundo ele, o Brasil enfrenta problemas sérios como dívida insustentável, inflação alta e baixa produtividade. Criticou ainda o aumento de impostos e a divisão entre ricos e pobres promovida pelo governo.

Campos Neto alertou que, em 2024, 12 estados tinham mais beneficiários do Bolsa Família do que empregos formais, questionando a eficácia do programa.

Ele defendeu a necessidade de um plano fiscal ambicioso e criticou a gestão fiscal atual, apontando que é preciso gerar credibilidade para a redução da taxa de juros.

Apesar de sair do cargo, Campos Neto continua a ser alvo de críticas de Haddad e Lula, reafirmando que as críticas são "narrativas políticas infundadas".

Por fim, Campos Neto negou interesse em participar de uma campanha política, reafirmando seu foco no setor privado.

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