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Está havendo genocídio de sul-africanos brancos como diz Trump?

Trump concede asilo a afrikaners alegando genocídio na África do Sul, mas sua afirmação é contestada pelo governo sul-africano e pela comunidade internacional. A decisão levanta questões sobre a realidade da perseguição enfrentada pelos brancos e a complexa história da região.

Trump concede status de refugiado a membros da comunidade afrikaner da África do Sul, alegando que um genocídio está em curso no país.

No dia 12/05, 59 afrikaners chegaram aos EUA após receber asilo.

O governo da África do Sul permitiu a análise dos pedidos pela embaixada americana e autorizou o grupo a embarcar em um voo fretado de Joanesburgo.

Quem são os afrikaners?

  • Descendentes de colonos holandeses, alemães e franceses que se estabeleceram na África do Sul no século 17.
  • Identidade cultural única com língua semelhante ao holandês.
  • História marcada por práticas de apartheid desde 1948.

Realidade do genocídio é contestada.

Nenhuma organização política, incluindo aquelas que representam os afrikaners, afirma que existe genocídio.

A alegação é alimentada por ataques a fazendeiros brancos e informações enganosas na internet.

A posição de Trump é clara: ele mencionou assassinatos de agricultores e confiscos de terras.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, rejeita as alegações, afirmando que são falsas.

Críticas à legalidade da propriedade na África do Sul.

Musk critica as leis racistas que exigem propriedade por grupos historicamente desfavorecidos para operar no país.

Música polêmica: "Atire no bôer".

O rapper Julius Malema é associado à música, que muitos consideram discurso de ódio, mas a Suprema Corte confirmou seu direito de cantá-la.

E a migração dos afrikaners?

  • Apelo de Trump levou cerca de 70 mil afrikaners a manifestarem interesse de imigração.
  • Embaixada dos EUA declarou que mínimos critérios de reassentamento são aplicáveis a todas as minorias.

A maior parte da comunidade afrikaner, cerca de 2,5 milhões, expressa desejo de permanecer na África do Sul.

Concluindo, a discussão sobre o status de refugiado e a alegação de genocídio continuam polêmicas.

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