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Estados Unidos precisam entender os dois lados da economia da China

A dualidade da China reflete uma nação dividida entre inovação tecnológica e desafios econômicos. Enquanto startups e gigantes como Huawei moldam uma imagem de progresso, a realidade de desemprego e crise habitacional assombra a população.

Duas Chinas habitam o imaginário americano:

  • China esperançosa: Representada por empresas inovadoras como a DeepSeek, BYD e Huawei. Considerada líder em tecnologia e inteligência artificial.
  • China sombria: Caracterizada por problemas econômicos: consumo baixo, desemprego crescente e uma crise habitacional.

Jensen Huang, da Nvidia, afirmou que a China “não está atrás” dos EUA na IA. No entanto, a economia enfrenta desafios profundos, com empreendedores otimistas, mas cientes da estagnação econômica.

A manufatura avançada representa apenas 6% da produção da China, menor que os 17% do setor imobiliário, em crise. Executivos acreditam que a China suportará mais pressão na guerra comercial com os EUA.

Enquanto isso, o desemprego urbano é oficialmente de 5%, com taxas de juventude em 17%, mas números reais provavelmente mais altos. Em 2020, o comércio exterior foi crucial para o emprego de 180 milhões de chineses.

Pequim minimiza os efeitos da guerra comercial, mas a realidade é severa: fábricas reportam desaceleração e envios para os EUA caíram 21% em um ano.

Chen, um ex-bibliotecário, reflete a China sombria: sem emprego, sem planos de comprar uma casa, e cada vez mais cauteloso com gastos. “Peso cada centavo”, desabafa.

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