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Estados Unidos sancionam presidente de Cuba quatro anos depois de protestos históricos

Sanções americanas visam líderes do regime cubano em resposta a violações de direitos humanos. Medidas incluem restrições de vistos e punições a autoridades envolvidas na repressão aos protestos de julho de 2021.

Estados Unidos impõem sanções a Cuba em resposta a violações de direitos humanos.

No dia 11 de julho de 2021, protestos em massa contra o governo cubano resultaram em um morto e centenas de detidos. O presidente Miguel Díaz-Canel foi criticado por incitar a repressão aos manifestantes.

Em um comunicado, o Departamento de Estado dos EUA anunciou sanções a Díaz-Canel, ao ministro da Defesa, Álvaro López Miera, e ao ministro do Interior, Lázaro Alberto Álvarez Casas.

Motivo das sanções: participação em "graves violações de direitos humanos". Os EUA também restringem a entrada de outros funcionários cúmplices na repressão.

Em Cuba, o clima era de vigilância, com detenções temporárias de jornalistas e dissidentes. O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, criticou as sanções e mencionou a "guerra econômica" dos EUA.

A situação dos prisioneiros após os protestos é alarmante, com estimação de 700 detidos sendo torturados. A família do dissidente José Daniel Ferrer denunciou abusos severos.

Durante essa mesma data, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, exigiu ações urgentemente em relação à situação de Ferrer, que foi libertado em janeiro, mas teve sua liberdade condicional revogada.

Além disso, o Departamento de Estado atualizou a lista de locais restritos em Cuba, bloqueando 11 propriedades ligadas ao regime, incluindo o hotel Torre K em Havana, onde investimentos contrastam com as necessidades básicas da população.

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