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‘Estamos numa fase de redução de tensões nas tarifas’, diz economista-chefe do Citi para os EUA

Economista do Citi alerta sobre o elevado déficit das contas públicas dos EUA e a necessidade de um consenso político para enfrentá-lo. Hollenhorst prevê cortes nas taxas de juros e uma desaceleração gradual da economia, mas alerta para os riscos de uma recessão.

Desafio Fiscal nos EUA

Andrew Hollenhorst, economista-chefe do Citi, alerta sobre o elevado déficit fiscal nos EUA, entre 6% e 7% do PIB, considerado alto para tempos normais.

Em maio, a Moody’s rebaixou o rating dos EUA de ‘Aaa’ para ‘Aa1’.

Hollenhorst considera que o déficit é um problema de longo prazo que precisa ser enfrentado, mas não urgentemente.

Participando da Equity Conference do Citi Brasil, ele acredita que o cenário das tarifas comerciais está em redução de tensões.

O crescimento do PIB para 2023 é estimado em 1,6% e prevê-se um corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros a partir de setembro.

Sobre a política de imigração, Hollenhorst afirma que as deportações impactaram pouco a força de trabalho, mas a desaceleração da imigração é preocupante.

Os Republicanos estão prestes a aprovar um novo pacote fiscal que estenderá cortes de impostos e, segundo Hollenhorst, deve adicionar US$ 200 bilhões ao déficit, compensado por novos impostos.

Ele observa que, apesar de preocupações com o setor imobiliário e taxas de desemprego, não há sinais de uma recessão iminente.

A expectativa é que o Federal Reserve inicie cortes nas taxas de juros em setembro, com previsão de mais três cortes até dezembro.

Hollenhorst conclui que, sem consenso político para abordar o déficit, a solução pode ser adiada até que problemas maiores surjam.

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