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'Estamos perdendo nossa democracia', diz Steven Levitsky, professor de Harvard

Após sete anos do lançamento de "Como as democracias morrem", coautores observam um cenário mais pessimista sobre a democracia nos EUA. Steven Levitsky destaca o fortalecimento do autoritarismo dentro do Partido Republicano e a erosão das instituições democráticas.

Data: Início de 2018

Autores: Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, professores de Ciência Política da Universidade de Harvard.

Lançamento: Livro “Como as democracias morrem” sobre como líderes autoritários minam instituições democráticas.

Contexto: Com a presidência de Trump, Levitsky e Ziblatt se tornaram mais pessimistas sobre a democracia americana.

Declarações de Levitsky:

  • "Acho que estamos perdendo nossa democracia, mas a maioria dos cidadãos não percebe isso".
  • O governo atual tenta impor restrições à Universidade de Harvard sob pretextos de combate ao antissemitismo.

A situação do Partido Republicano:

  • Levitsky diz que a "trumpização" do partido é uma grande mudança, com facções anti-Trump derrotadas.
  • Trump agora tem mais controle e menos restrições em comparação ao seu primeiro mandato.

Critérios de autoritarismo:

  • Trump se enquadra em todos os indicadores de liderança autoritária descritos no livro.
  • O Partido Republicano falhou em aceitar resultados eleitorais e absteve-se de enfrentar a violência política.

Entraves ao governo Trump:

  • Tribunais e a sociedade civil são os principais antagonistas, mas a abstenção do Congresso é preocupante.
  • A incompetência e a radicalização do governo podem instigar oposição.

Impacto das demissões de servidores públicos:

  • Levitsky vê essas demissões como catastróficas para a qualidade do governo e da vida pública.

Impasse com a ordem internacional:

  • A ordem internacional pós-Segunda Guerra está sob ameaça devido à postura do governo Trump.
  • Trump prefere aliados ideológicos em vez de parcerias tradicionais.

Ambiente na Universidade de Harvard:

  • Professores e alunos sentem medo em relação à liberdade de expressão, especialmente os não cidadãos.
  • Há apoio entre os acadêmicos contra as ações do governo.

Projeção para os EUA:

  • Expectativa de um agravamento do autoritarismo e de um ambiente político polarizado.
  • Possível resistência crescente nas próximas eleições parlamentares de meio de mandato.
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