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Estamos posicionados de forma estratégica, diz diretor da Ecorodovias sobre leilão da BR-101

EcoRodovias se mostra otimista a poucos dias do leilão da BR-101, após um processo de repactuação inovador com o governo federal. A empresa acredita que a disputa pelo contrato não será acirrada, refletindo a confiança no modelo de reestruturação.

Leilão da BR-101 se aproxima: marcado para 26 de junho, a EcoRodovias mostra confiança no processo.

Atualmente, a empresa opera 478 km entre Espírito Santo e Bahia e participou da criação de um modelo inédito de reestruturação contratual com o governo federal.

Rui Klein, diretor-geral de concessões da EcoRodovias, declarou que a empresa está "tranquila" e "estrategicamente posicionada" para a continuidade ou transição do contrato.

A expectativa é de que não haja muita concorrência, já que o leilão prevê um lance mínimo baseado no pedágio recalculado pela própria concessionária. Se outra empresa vencer, deverá pagar R$ 320 milhões à EcoRodovias pela transferência.

Em 2022, a EcoRodovias optou pela devolução amigável da concessão, devido a problemas como entraves ambientais e falta de financiamento. Desde então, a empresa negociou com a ANTT, o Ministério dos Transportes e o TCU.

Os leilões rodoviários federais de 2025 terão três disputas por contratos repactuados, com a BR-101 sendo o segundo, após a BR-163/MS. O leilão da BR-163 foi vencido pela Motiva, com investimentos de R$ 16,59 bilhões previstos.

Klein ressaltou a importância do processo de repactuação, que salvou um contrato de maneira inédita e disruptiva, promovendo um diálogo real entre as partes envolvidas.

A EcoRodovias aguarda o resultado do leilão, enfatizando que o valor do processo de repactuação é significativo.

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