Estamos uníssonos e convergentes na busca da solução para reverter tarifa de 50% dos EUA, diz presidente da CNI
Setor industrial brasileiro se une ao governo na busca de soluções contra tarifas elevadas dos EUA. Líderes expressam otimismo sobre negociações para evitar prejuízos econômicos.
Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou que o setor produtivo está "uníssono e convergente" com o governo federal para reverter a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil.
Sobre o pedido de prorrogação de 90 dias para o início das tarifas, Alban destacou que é melhor resolver a situação antes de 1º agosto, já que a estabilidade beneficia todos. Ele comentou que a "imprevisibilidade" prejudica, especialmente produtos perecíveis, e que uma prorrogação sem evolução pode levar aos mesmos problemas.
Alban, após reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, mencionou um cenário de "perde-perde" com as tarifas e reafirmou que o Brasil não adotará medidas de retaliação, buscando entendimento.
Por sua vez, Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), expressou confiança de que os mais de 200 anos de relações comerciais entre EUA e Brasil não serão rompidos. Ele acredita que um entendimento será alcançado, ressaltando os superávits "expressivos" dos EUA com o Brasil nos últimos 15 anos.