Este CEO levou ao mercado o Ozempic e o Wegovy. E foi avisado de sua saída pelo Teams
Novo Nordisk demite CEO após queda acentuada das ações e crescente concorrência no mercado de medicamentos para obesidade. A mudança inesperada reflete a insatisfação dos acionistas e a necessidade de revitalizar a estratégia da empresa.
CEO da Novo Nordisk, Lars Fruergaard Jorgensen, é demitido
No início de uma videochamada com o presidente do conselho, Helge Lund, Jorgensen foi informado de sua demissão após uma queda de 53% no valor das ações da empresa.
A fabricante de medicamentos enfrentou reveses em testes e intensa concorrência, especialmente da Eli Lilly, que lançou o Zepbound, um tratamento para obesidade.
Wegovy e Ozempic, produtos de destaque sob sua liderança, tiveram vendas de US$ 26 bilhões, mas a pressão do mercado se tornou insustentável.
Lund destacou que a estratégia da empresa precisa evoluir e mudar para se adequar ao mercado.
Jorgensen, que estava na Novo desde 1991 e se tornou CEO em 2017, alegou não ter percebido insatisfação do conselho anteriormente.
A saída de Jorgensen é sem precedentes na história da Novo, que tem cinco CEOs e nenhum deles era externo à empresa.
A Fundação Novo Nordisk, maior acionista controladora, mostrou descontentamento com a performance da companhia, levando à demissão.
Pode haver um retorno do ex-CEO Lars Rebien Sorensen ao conselho, visto como uma figura experiente pela fundação.
Empregados se mostraram surpresos e emocionados com a saída de Jorgensen, reconhecendo seu impacto positivo na empresa.