Estrangeiros responderam por metade da oferta da Caixa Seguridade
Investidores internacionais demonstram forte apetite pelas ações da Caixa Seguridade, resultando em uma operação recorde. A venda marca a retomada das ofertas públicas na B3 após um hiato e promove a diversificação da base acionária da holding.
Investidores estrangeiros adquiriram 50% das ações da Caixa Seguridade, em uma operação de R$ 1,2 bilhão. A demanda superou três vezes o livro de ofertas, com interesse acima da média de 30% a 40% em ofertas anteriores na B3.
Esta transação marcou o fim do jejum das ofertas na B3, sendo a primeira do ano. A última operação foi a da Eneva em outubro de 2024. Nos últimos três anos, foram movimentados R$ 115 bilhões em 50 transações.
A venda de ações visa aumentar a participação de investidores estrangeiros, incluindo fundos de longo prazo. O presidente da Caixa Seguridade, Felipe Mattos, destacou que a previsibilidade de resultados atrai esses investidores.
A holding está presente em 17 índices de ações e tem suporte de diversas casas de análise, nacionais e internacionais. Os esforços para aumentar a visibilidade contaram com 300 reuniões com analistas e investidores em poucos meses, sendo 110 encontros nas últimas duas semanas.
Essa preparação foi crucial para a primeira oferta do ano, após dois anos de interação com o mercado. O maior produto da Caixa Seguridade é o seguro habitacional, considerado previsível e valioso para investidores estrangeiros, segundo o presidente.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 25/03/2025, às 18:31.
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