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“Estratégia do ódio”: políticos da oposição reagem à invasão da sede do Itaú BBA

Movimento tenta chamar atenção para a reforma tributária e a taxação dos super-ricos, gerando reações entre oposicionistas que comparam ato a invasões anteriores. Enquanto governistas se manifestam com cautela, o protesto destaca a tensão entre o Executivo e o Legislativo.

Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Frente Povo Sem Medo, ligados ao deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), invadiram a sede do Banco Itaú em São Paulo, na Avenida Faria Lima, nesta quinta-feira, 3.

A manifestação defende reforma tributária e taxação dos super-ricos. Boulos postou nas redes sociais: “O recado do povo é claro: o Brasil precisa de Justiça tributária.”

A invasão gerou reações entre opositores do governo. O ex-ministro Eduardo Pazuello (PL-RJ) comparou o ato a ataques de 8 de Janeiro, afirmando que a esquerda não gera riqueza. O ex-assessor Fábio Wajngarten questionou se os invasores receberiam penas semelhantes aos que atacaram os Três Poderes em Brasília.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) chamou a invasão de “terrorismo político” e destacou a hipocrisia da ação. Por sua vez, o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou a estratégia do PT, alegando dividir o país em classes.

Os governistas foram mais discretos. O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) apoiou a manifestação, defendendo os trabalhadores e o peso do sistema sobre o povo.

O protesto ocorre em meio ao conflito entre Planalto e Congresso, após a derrubada do decreto de Lula que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma medida para aumentar a arrecadação.

A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o STF na última terça-feira, 1º, para reverter a decisão do Congresso.

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