Estresse passageiro? Morgan lista 3 fatores de otimismo com a bolsa apesar da guerra
Morgan Stanley mantém otimismo em Wall Street, destacando que o impacto do conflito no Oriente Médio pode não afetar o mercado a longo prazo. Análise do banco aponta fatores econômicos e históricos que justificam a perspectiva positiva, mesmo com a tensão geopolítica.
Conflito entre EUA, Israel e Irã intensifica, mas Morgan Stanley mantém otimismo para Wall Street.
No relatório de 23 de outubro, o Morgan Stanley ressalta que, apesar da escalada do conflito após o ataque a bases nucleares no Irã, sua perspectiva permanece positiva.
Fatores históricos e sinais da economia americana suportam essa visão, mesmo diante do aumento dos preços do petróleo:
- Ganhos Medianos: Histórico mostra ganhos médios de 2%, 3% e 9% no S&P 500 após eventos de risco geopolítico.
- Impacto do Petróleo: Para ameaçar o ciclo econômico, preços do petróleo precisariam subir mais de 75%, o que não é esperado no momento.
- Crescimento de Lucros: Projeção de crescimento de dois dígitos nos lucros por ação até junho de 2026, impulsionado por alavancagem operacional e fraqueza do dólar.
O banco também acredita que o contexto monetário é favorável, com expectativa de sete cortes de juros até 2026, possivelmente começando em julho deste ano.
A recomendação continua a favorecer ações de grande capitalização (S&P 500) em relação às de menor porte (Russell 2000).
Para mitigar riscos, o Morgan ajustou a exposição setorial, mantendo posição overweight em energia e underweight em bens de consumo.
O relatório conclui: “Salvo alta significativa nos preços do petróleo, nossa visão construtiva para ações nos próximos 6 a 12 meses permanece inalterada.”