Estudante turca é liberada após seis semanas detida pela imigração nos EUA
Rumeysa Ozturk é libertada após detenção federal que provocou protestos contra a repressão imigratória. Estudante critica ações do governo Trump e reafirma sua fé na liberdade de expressão nos EUA.
Rumeysa Ozturk, cidadã turca e aluna da Universidade Tufts, retornou a Massachusetts após seis semanas de detenção em Louisiana, gerando indignação sobre a política imigratória de Donald Trump.
A estudante possui visto de estudante e foi libertada após decisão de um juiz federal em Vermont. Ozturk expressou gratidão e amor pelos EUA, apesar do risco de deportação, afirmando que "os EUA são a maior democracia do mundo".
Ela estava entre os mais de mil estudantes internacionais com vistos cancelados, com Tump intensificando ataques ao ensino superior. Ozturk escreveu um artigo crítico sobre a resposta da universidade às demandas pró-Palestina. A detenção suscitou alegações de violação da Primeira Emenda e liberdade de expressão.
Amigos e professores, como Gulay Kaplan, demonstraram alegria e dor pela detenção, expressando preocupação com o destino de outros imigrantes. O juiz William Sessions destacou que a detenção poderia prejudicar "a liberdade de expressão de milhões", e questionou as evidências do governo sobre Ozturk.
A detenção de Ozturk foi registrada por câmeras e gerou reações negativas em todo o país. Durante sua prisão, ela enfrentou crises de asma e condições inadequadas de confinamento. Ozturk agradeceu aos amigos pelo apoio e pediu que não se esquecessem das detidas.
Embora tenha sido libertada, a deportação ainda pode ser uma possibilidade, mas sua perspectiva no tribunal é considerada mais favorável. Ozturk permanece esperançosa: "Ainda acredito nos valores que compartilhamos".