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Estúpido e injustificável, o racismo é péssimo negócio para o esporte

Respostas insatisfatórias da Conmebol apontam para a falta de ação eficaz contra o racismo nas competições esportivas, expondo uma grave contradição entre a imagem do esporte e as práticas discriminatórias. A leniência das entidades não só fere a dignidade dos afetados, mas também compromete o futuro comercial do futebol na região.

Repulsa ao Racismo no Esporte

O recente caso de racismo envolvendo Luighi, atleta do Palmeiras, gerou forte indignação do governo brasileiro e de diversas entidades. A resposta da Conmebol foi considerada insuficiente, com comentários do presidente sendo especialmente infelizes.

Racismo é crime em inúmeros países, incluindo o Brasil, e os praticantes devem ser punidos rigorosamente. No entanto, casos continuam a ocorrer em arenas esportivas, onde racistas se sentem protegidos pela multidão.

Do ponto de vista de negócios, a falta de punição para tais atos é prejudicial. Estima-se que 1 em cada 4 habitantes da América Latina se considere negro ou pardo, o que representa uma parcela significativa do público potencial das competições.

As entidades que gerenciam o esporte devem considerar a experiência do consumidor, já que ofensas racistas afastam o público. Marcas como Betano, Coca-Cola e Unilever, patrocinadoras da Conmebol, correm o risco de repensar seus investimentos diante desse ambiente tóxico.

É essencial que as organizações esportivas adotem uma postura ativa e apliquem punições exemplares contra o racismo, protegendo o negócio e promovendo um ambiente respeitoso para todos.

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