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Etanol de bala e macarrão? Resíduos viram combustível e ajudam empresas a reduzir gastos e poluição

Empresas de diferentes setores estão investindo na transformação de resíduos em biocombustíveis, buscando reduzir custos e emissões. A Ambipar e a Solar Coca-Cola são exemplos de iniciativas que aproveitam sobras de alimentos e outros materiais para gerar etanol e energia, favorecendo a sustentabilidade.

Reaproveitamento de resíduos para produção de combustíveis cresce no Brasil, atraindo investimentos e reduzindo custos.

A Ambipar, líder em soluções ambientais, iniciou um estudo sobre uso de resíduos após o aumento do preço do etanol em 2021. Produtos como restos de bala e pão geram até 400 litros de etanol por tonelada de resíduos.

Firmou parceria com a Mondelez, que fornece produtos vencidos. Os resíduos são processados em Nova Odessa e enviados para Ubirajara para fermentação.

Mensalmente, a Ambipar processa 500 toneladas de resíduos, produzindo 240 mil litros de etanol. O etanol abastece a frota da Ambipar, prevista para triplicar.

A Solar Coca-Cola reaproveita caroço de açaí como combustível na fábrica de Belém, gerando uma nova fonte de renda para produtores. A JBS usa resíduos orgânicos para produzir biodiesel na Biopower, com capacidade anual de 900 milhões de litros.

A Petrobras investe em rerrefino de óleos lubrificantes, com capacidade para 6,3 mil barris/dia. O programa 100+ Labs da Ambev já soma R$ 20 milhões em investimentos para reaproveitar biogás e resíduos.

A Nestlé utiliza borra de café para gerar vapor na produção do Nescafé e visa ampliar o uso de biometano até 2026.

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