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Eu ficaria louco se estivesse no lugar de Lula e tivesse que governar, diz Rafael Correa

Rafael Correa critica a atual gestão de Lula e destaca os desafios de governar com um Congresso dividido. Ele também reflete sobre a desigualdade no Brasil e os contrastes sociais que observou em São Paulo.

Rafael Correa, ex-presidente do Equador, critica a situação política do Brasil e o governo de Lula. Durante visita ao Masp, afirmou que não conseguiria governar com um Congresso tão oposto, sugerindo que anteciparia eleições.

Correa elogiou a diversidade cultural de São Paulo, mas chamou atenção para a desigualdade: “a miséria e o impacto das drogas são evidentes”.

Sobre líderes na América Latina, afirmou ser legítima a permanência de lideranças populares em contextos frágeis. “Se um presidente está indo bem, deve continuar", defendeu.

Criticou seu sucessor Lenin Moreno, que, segundo ele, destruiu instituições e tornou o Equador um “narco-Estado”. Correa nega acusações de corrupção que levaram a sua condenação e afirma que enfrenta 56 processos.

Destacou a situação do ex-vice-presidente Jorge Glas, que, segundo Correa, está sendo torturado. Ele condena a prisão do narcotraficante Fito, afirmando que isso não resolve a segurança no país.

Correa defende combate ao narcotráfico com inteligência e cooperação internacional, não com força bruta.

Sobre política regional, reafirmou amizade com Cristina Kirchner e comentou a difícil gestão de Gustavo Petro, celebrando sua eleição na Colômbia como um marco histórico.

Correa conclui afirmando que a América Latina vive um clima polarizado e alerta sobre o risco de extremismos na democracia fragilizada.

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