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EUA ainda são boa opção de investimento? Gestores – miram em Buffett – e respondem

A mudança na visão sobre investimentos globais destaca a incerteza em torno do "excepcionalismo americano". Especialistas ressaltam a importância da diversificação internacional para investidores, especialmente no Brasil.

Mudança de percepção sobre oportunidades de investimento ocorreu rapidamente nos últimos meses. Em janeiro, no Fórum Econômico de Davos, os EUA eram vistos como o único destino viável para ações.

O cenário se tornou incerto, questionando o “excepcionalismo americano”, segundo Tito Ávila, sócio-fundador da LIS Capital, em evento na TAG Investimentos, em São Paulo.

Ávila comentou que, antes, os EUA eram a única alternativa de investimento e agora já não são vistos como excepcionais. No entanto, ele segue a visão de Warren Buffett, que mantém otimismo na economia americana, apesar das incertezas políticas.

Buffett atribui seu sucesso à sorte de nascer nos EUA, ressaltando que, se fosse de outro lugar, possivelmente seria uma pessoa mediana.

Ávila alerta sobre os riscos dos gastos públicos e a deterioração fiscal. O déficit fiscal está em 7% ao ano, o mais alto fora de guerras, enquanto a economia está aquecida e o desemprego baixo.

Ele defende a diversificação internacional para investidores brasileiros, que alocam apenas 2% a 4% de suas poupanças no exterior, comparado a 20%-25% em outros países.

Bruno Waga, co-gestor da Opportunity, também enfatiza a busca por empresas líderes globais, destacando que as melhores oportunidades não estão necessariamente onde se mora. Empresas como Google, Amazon e Microsoft são exemplos de gigantes globais.

Waga acredita na capacidade das instituições americanas de reequilibrar a situação, mesmo em tempos de incertezas políticas, defendendo o reforço em empresas com vantagens competitivas estruturais.

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