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EUA anunciam sanções contra Sudão por suposto uso de armas químicas; governo nega

EUA impõem sanções ao Sudão após acusações de uso de armas químicas, mas governo sudanês nega os crimes. A situação no país agrava-se em meio ao conflito interno que já deixou dezenas de milhares de mortos.

Estados Unidos acusam Sudão de uso de armas químicas durante conflito em 2024. Sanções entrarão em vigor em 6 de junho, incluindo restrições a exportações americanas e acesso a linhas de crédito.

O governo sudanês nega as acusações, chamando-as de "chantagem política", conforme o ministro Khalid al Aiser. A nota do Departamento de Estado pede que o Sudão cesse o uso de armas químicas.

O impacto das sanções pode ser limitado, pois líderes militares já estão sob sanções dos EUA. O Sudão vive um conflito desde abril de 2023, entre o general Abdel Fattah al Burhan e Mohammed Hamdan Daglo, com dezenas de milhares de mortos e 13 milhões de deslocados.

O Exército sudanês teria utilizado armas químicas em pelo menos duas ocasiões, segundo informações do New York Times. Os EUA formalizaram a acusação baseando-se na Lei de Controle de Armas Químicas de 1991, sem especificar detalhes sobre as armas.

Um diplomata sudanês sugere que as acusações visam desviar atenção de pressões no Congresso contra os Emirados Árabes Unidos, que são acusados de fornecer armamentos às forças rebeldes. Os Emirados negam as acusações e condenam ataques recentes.

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