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EUA apoiam a Argentina na disputa com a YPF, investidores sugerem garantia alternativa

EUA defendem suspensão da ordem judicial sobre YPF, destacando a importância das relações exteriores com a Argentina. Investidores contestam a decisão, temendo atrasos na execução da sentença de US$ 16,1 bilhões.

O governo dos EUA apoiou a iniciativa da Argentina em suspender temporariamente uma ordem judicial relacionada à entrega de sua participação de 51% na YPF, em uma disputa de US$ 16,1 bilhões vencida por dois investidores.

Em um documento, o governo destacou que o interesse público apoia uma resolução da disputa baseada no mérito, evitando "efeitos negativos" nas relações EUA-Argentina.

Os investidores, Petersen Energia Inversora e Eton Park Capital Management, pediram ao tribunal de apelações que rejeitasse a suspensão da ordem do dia 30 de junho, enquanto a Argentina recorre da sentença. Eles alegaram que a Argentina está adotando uma "estratégia de atraso e obstrução".

No entanto, solicitaram que, caso a suspensão não seja negada, o caso volte a Preska para a Argentina propor garantias alternativas, evitando "resultados irreversíveis".

A Argentina argumentou que perder sua participação na YPF poderia causar danos irreparáveis e desestabilizar sua economia.

A empresa tem até 22 de julho para responder aos investidores. Burford Capital, financiador de litígios, representa Petersen e Eton Park e espera receber 35% a 73% de seus danos.

Esse litígio remonta à decisão da Argentina em 2012 de confiscar a participação na YPF da Repsol sem uma oferta pública.

A posição do governo dos EUA foi expressa em um memorando de amigo da corte, refletindo uma postura do governo Biden, e os investidores se opuseram a esta moção.

(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York; Edição de Raju Gopalakrishnan)

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