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EUA autorizam corte de verbas para organização de saúde reprodutiva

Suprema Corte dá luz verde para que Estados retirem financiamento da Planned Parenthood. A decisão pode impactar o acesso de mais de um milhão de pacientes a serviços de saúde essenciais.

A Suprema Corte dos EUA decidiu, em 26 de junho de 2025, que Estados podem interromper repasses do Medicaid para a Planned Parenthood, maior prestadora de serviços de aborto do país.

A decisão, que teve placar de 6 a 3, envolve financiamento de serviços de saúde não relacionados ao aborto na Carolina do Sul. Os Estados podem interromper o financiamento, mesmo com a proibição federal ao uso de recursos para custear abortos.

Pacientes do Medicaid utilizam a Planned Parenthood para serviços como:

  • Contracepção
  • Exames de câncer
  • Testes de gravidez

A medida é parte dos esforços republicanos para retirar recursos dessa organização. A Planned Parenthood alertou que a decisão pode levar ao fechamento de centros de atendimento, especialmente em Estados onde o aborto é legal. A organização afirmou que mais de um milhão de pessoas podem ficar sem atendimento para controle de natalidade e exames de saúde.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster (Partido Republicano), defendeu que recursos dos contribuintes não devem ser usados para subsidiar abortos. Ele expressou confiança de que a Suprema Corte concordaria com sua posição.

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