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EUA cancelam visto de mulher e filha de Padilha em meio a sanções ao Mais Médicos

O governo dos EUA alega que a revogação dos vistos se baseia em novas informações que tornam a esposa e filha do ministro "não elegíveis". A medida se insere em um contexto de sanções relacionadas ao programa Mais Médicos e recebeu apoio de figuras políticas conservadoras no Brasil.

Governo dos EUA cancela vistos da esposa e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT).

As duas foram informadas pelo Consulado-Geral dos EUA em São Paulo e estão no Brasil.

Padilha não foi afetado, pois seu visto expira em 2024. O governo alegou que, após a concessão, surgiram informações que tornaram as beneficiárias “não elegíveis” para entrada no país.

A decisão ocorreu após sanções contra autoridades brasileiras associadas ao programa Mais Médicos. O Departamento de Estado dos EUA revogou vistos de Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.

A embaixada americana classificou o programa como “um golpe diplomático”, alegando que explorou médicos cubanos e beneficiou financeiramente o “regime cubano corrupto”.

A decisão recebeu apoio de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que defende sanções contra o Brasil em retaliação ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF.

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