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EUA chamam Moraes de “censor” e criticam falas de Lula

Relatório do Departamento de Estado dos EUA critica restrições à liberdade de expressão no Brasil, mencionando ações do ministro do STF e declarações polêmicas do presidente Lula. O documento destaca preocupações sobre o aumento do antissemitismo e a manipulação do discurso público na era digital.

Relatório dos EUA sobre Direitos Humanos no Brasil foi divulgado em 12 de agosto de 2025.

O Departamento de Estado dos EUA acusa o ministro do STF, Alexandre de Moraes, de “suprimir” discursos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ao restringir contas no X (ex-Twitter) em 2024.

O documento critica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que sua administração “minou o debate democrático” ao limitar o acesso a conteúdos online e “suprimiu discursos” sob a justificativa de “discurso de ódio”.

Mais de 100 perfis foram suspensos, principalmente de defensores de Bolsonaro, enquanto ações severas contra conteúdos que incitam violência não foram tomadas.

O relatório menciona Lula em um contexto relacionado ao antissemitismo, citando uma comparação controversa feita pelo presidente em fevereiro de 2024 entre os ataques a Gaza e as ações de Adolf Hitler.

A Conib (Confederação Israelita Brasileira) relatou um aumento dramático de casos de antissemitismo, com 886 ocorrências de janeiro a maio de 2024, quase seis vezes mais que no mesmo período de 2023.

A maioria dos ataques ocorreu em ambientes digitais, e a Conib criticou Lula, mas o relatório não fornece mais detalhes sobre esse episódio.

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