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EUA começam a suspender sanções contra a Síria depois de quase 25 anos

EUA suspendem sanções contra a Síria após 24 anos, permitindo transações comerciais e investimentos. A medida, que acompanha decisão da União Europeia, é um passo em direção à recuperação econômica do país sob novo governo.

Os Estados Unidos suspenderam sanções contra a Síria nesta sexta-feira (23) após 24 anos de restrições econômicas. As sanções estavam relacionadas à guerra civil entre o regime de Bashar al-Assad e grupos rebeldes.

O Departamento do Tesouro dos EUA autorizou o governo sírio, liderado por Ahmed al-Sharaa, a realizar transações com empresas que têm negócios com o governo americano. Essa autorização também se estende ao Banco Central Sírio e a estatais do país.

A medida é crucial, pois a falta de contato com empresas do sistema financeiro americano dificultava investimentos e o desenvolvimento econômico da Síria. O Tesouro afirmou que a decisão permitirá “novos investimentos no setor privado” e é parte da estratégia de Donald Trump.

O secretário de Estado, Marco Rubio, também pausou outras sanções por 180 dias, sinalizando apoio ao governo de al-Sharaa. A intenção dos EUA é não “impedir a reconstrução e recuperação” da Síria.

As primeiras sanções dos EUA foram impostas em abril de 2011 pelo governo de Barack Obama, com sanções pontuais já existentes contra Assad e seu pai, Hafez al-Assad.

A suspensão das sanções foi anunciada por Trump durante sua viagem ao Oriente Médio, após negociações com a Arábia Saudita, que organizou um encontro entre Trump e al-Sharaa.

Na terça-feira (20), a União Europeia também decidiu suspender sanções contra Damasco, incluindo o congelamento de ativos do Banco Central e um embargo ao setor de petróleo.

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