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EUA cortam “taxa da blusinha” sobre a China para 54% em meio à trégua comercial

Os EUA ajustam tarifas para remessas de baixo valor da China, reduzindo a carga sobre importações. A medida faz parte de uma trégua na guerra comercial entre as duas potências, após negociações em Genebra.

Estados Unidos reduzirão a tarifa sobre remessas de baixo valor da China, segundo um decreto da Casa Branca nesta segunda-feira. Essa medida visa diminuir a guerra comercial entre as duas nações.

O alívio tarifário segue a trégua anunciada por Pequim e Washington após discussões em Genebra, onde ambos concordaram em retirar a maioria das tarifas impostas desde abril.

A tarifa “de minimis” cairá de 120% para 54%, mantendo uma taxa fixa de US$100 a partir de 14 de maio de 2025. Especialistas indicam que transportadoras poderão optar por pagar essa nova tarifa ou a taxa fixa por pacote.

Anteriormente, a isenção para itens até US$800 permitia entrada sem impostos e com inspeções mínimas. Contudo, em fevereiro, o presidente Donald Trump havia imposto a tarifa de 120%, afirmando que a isenção era usada indevidamente por empresas como Shein e Temu.

Remessas por meio desse canal aumentaram significativamente, com mais de 90% de todos os pacotes recebidos nos EUA originando-se da China. A Shein e a Temu não comentaram sobre o decreto.

A tarifa reduzida reflete a importância das exportações chinesas, que totalizaram US$240 bilhões em bens ao consumidor no ano passado, representando 7% das vendas externas da China.

O limite da isenção “de minimis” nos EUA é uma das mais generosas do mundo, comparado a 150 euros na União Europeia.

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