EUA criticam uso de IA para definir preços personalizados de passagens aéreas
O secretário de Transporte dos EUA alerta sobre os riscos da inteligência artificial na precificação de passagens. A Delta Air Lines reafirma que não usará IA para definir preços individuais, enquanto parlamentares investigam possíveis abusos.
Preocupações com IA no setor aéreo
O secretário de Transporte dos EUA, Sean Duffy, expressou preocupações sobre o uso de inteligência artificial para definir preços personalizados de passagens aéreas.
Duffy mencionou: “Tentar individualizar o preço de assentos com base em informações pessoais é algo que vamos investigar e agir firmemente contra.”
A Delta Air Lines afirmou que não utiliza nem usará IA para preços individualizados e Duffy disse que acredita na companhia.
Recentemente, senadores democratas levantaram suspeitas sobre o uso de IA pela Delta, argumentando que isso poderia levar a “aumentos de tarifas até o ‘ponto de dor’ pessoal dos consumidores.”
A Delta planeja implantar uma tecnologia de gestão de receita baseada em IA em 20% de sua malha aérea até 2025, em parceria com a Fetcherr.
Fetcherr afirma ter sua tecnologia confiada por várias companhias aéreas, incluindo a Delta.
O CEO da American Airlines, Robert Isom, alertou que a IA para definição de preços pode prejudicar a confiança do consumidor.
Parlamentares democratas têm proposto uma lei para proibir o uso de IA em preços e salários baseados em dados pessoais, incluindo especificações para companhias aéreas.
A Delta explicou que preços dinâmicos, usados há mais de 30 anos, não dependem de dados pessoais, mas sim de fatores como demanda e concorrência.