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EUA deportam mais de 200 venezuelanos apesar de bloqueio judicial

Deportação de venezuelanos acusados de vínculos com gangues ocorre apesar da suspensão judicial nos EUA. Presidente Bukele ironiza a situação e destaca a transferência de criminosos para megacenter prisional em El Salvador.

El Salvador deporta mais de 200 venezuelanos

No último domingo (16), Nayib Bukele, presidente de El Salvador, anunciou a deportação de mais de 200 venezuelanos dos Estados Unidos por suspeita de associação com a gangue Tren de Aragua.

A ação ocorreu mesmo com a suspensão de uma antiga lei americana, a Lei dos Inimigos Estrangeiros, que permitia expulsões em massa. Um juiz federal derrubou sua aplicação após a invocação pelo ex-presidente Donald Trump.

Bukele ironizou a decisão judicial em suas redes sociais, afirmando "Ops... tarde demais". Não está claro se as deportações ocorreram antes ou depois do bloqueio da lei.

Os deportados foram enviados ao Centro de Confinamento do Terrorismo em Tecoluca, onde foram filmados se apresentando e tiveram suas cabeças raspadas.

O Tren de Aragua, origem da gangue, formou-se em 2014 e está envolvido em vários crimes, incluindo tráfico de drogas e extorsão. Bukele se ofereceu para prender membros dessa gangue durante uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

A operação de deportação custou cerca de US$ 6 milhões para os EUA. Rubio confirmou também a deportação de 23 membros da MS-13.

Críticos, incluindo grupos de direitos humanos, afirmam que muitos inocentes foram detidos sem ordem judicial. O governo venezuelano repudiou a utilização da referida lei, considerando-a uma violação dos direitos dos migrantes.

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