EUA diminuem expectativa nas negociações de tarifas recíprocas

Funcionários de comércio de Donald Trump estão reduzindo exigências para acordos comerciais com países estrangeiros.

Autoridades dos EUA buscam consenso com nações até 9 de julho, data em que Trump pretende reinstaurar tarifas.

Novo plano propõe acordos mais modestos como alternativa a promessas anteriores de fechar 90 acordos comerciais.

Alguns países que concordarem com termos específicos serão poupados de tarifas severas, mas enfrentarão uma taxa existente de 10% enquanto as negociações continuam.

As discussões são complexas e a administração considera também impor tarifas em setores críticos.

Recentemente, Trump cancelou negociações com o Canadá, provocando a revogação de um imposto por parte do governo canadense.

A estratégia dupla de negociações destaca desafios que os negociadores enfrentam, com Trump usando o comércio para garantir concessões.

Até agora, um acordo foi fechado com o Reino Unido e uma trégua provisória com a China.

O departamento de comércio dos EUA investiga tarifas de segurança nacional sobre produtos variados, enquanto países buscam alívio das tarifas de 25% sobre carros e 50% sobre aço e alumínio.

As discussões sobre tarifas específicas complicam as negociações, com prioridade sugerida para tarifas recíprocas.

Ainda não está claro como Trump definirá novas taxas para países que não fecharem acordos até o prazo estipulado.

A secretária de imprensa da Casa Branca indicou que o presidente se reuniria para discutir taxas tarifárias para países que não colaborarem.

Trump também sugeriu a possibilidade de uma nova tarifa ao Japão, apesar das negociações em curso.

Incertezas permanecem sobre a manutenção do prazo de 9 de julho, com expectativa de que o presidente tome decisões sobre possíveis extensões.