EUA dizem que ataques mataram líderes houthis no Iêmen, e rebeldes prometem retaliação
Ataques aéreos dos EUA no Iêmen resultam na morte de líderes houthis e intensificação do conflito na região. A ofensiva, marcada por bombardeios sobre cidades-chave, é uma resposta ao aumento das ameaças marítimas e promete continuação nas próximas semanas.
Estados Unidoshouthis no Iêmen que resultaram na morte de vários líderes rebeldes.
Os bombardeios, ocorridos no dia 15, marcam a primeira grande ação militar americana desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro.
O assessor de Segurança Nacional, Michael Waltz, declarou à ABC News que "múltiplos alvos foram eliminados". As cidades atingidas incluem Sanaa, Saada e Rada'a, totalizando 31 mortos e 101 feridos, a maioria crianças e mulheres, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde local.
O governo dos EUA prevê que a ofensiva possa durar dias ou semanas, conforme afirmou o secretário de Estado, Marco Rubio. Ele destacou que a ação continuará até que os houthis não tenham mais capacidade de atacar o transporte marítimo global.
Desde 2023, houve 174 ataques contra navios militares americanos e 145 contra embarcações comerciais. Os houthis alegam agir em solidariedade aos palestinos na guerra contra o Hamas.
Rubio criticou o Irã, que apoia os houthis, e descartou o uso de tropas terrestres no Iêmen. Ele também conversou com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, abordando a questão da intolerância a ataques.
Moradores de Sanaa relataram medo extremo durante os ataques, e os houthis prometeram que não haveria respostas pacíficas. O Irã classificou a ofensiva americana como bárbara, e um general iraniano afirmou que Teerã "não busca a guerra", mas reagirá se ameaçada.