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EUA dizem se opor a projetos chineses da Rota da Seda na América Latina

Estados Unidos manifestam forte oposição à adesão da Colômbia à Rota da Seda, destacando preocupações sobre segurança regional. A iniciativa chinesa já conta com a participação de dois terços dos países latino-americanos, o que intensifica a rivalidade entre Washington e Pequim na região.

Estados Unidos opõem-se a projetos chineses na América Latina

O Departamento de Estado dos EUA anunciou, nesta quinta-feira (15), que se oporá "energicamente" aos projetos da Rota da Seda da China na América Latina, especialmente após a adesão da Colômbia.

Atualmente, dois terços dos países latinos já participam do projeto, central na estratégia de Xi Jinping para expandir a influência da China.

Na cúpula da Celac em Pequim, Xi prometeu US$ 9,2 bilhões em créditos para a região, destacando a China como o maior parceiro comercial de países como Brasil, Peru e Chile.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, se juntou à "Iniciativa do Cinturão e Rota", o que gerou a reação dos Estados Unidos, que vêem a China como rival geopolítico.

O Departamento de Estado afirmou que se oporá a desembolsos do BID e outras instituições financeiras para projetos controlados pela China na Colômbia e advertiu sobre o mesmo em outros países.

A principal preocupação é que esses projetos possam comprometer a segurança da região.

"Os dólares dos contribuintes norte-americanos NÃO DEVEM ser usados para subsidiar empresas chinesas em nosso hemisfério", afirmou o Departamento de Estado.

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