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EUA dobram recompensa e oferecem US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro

EUA aumentam recompensa por informações sobre Nicolás Maduro e o acusam de narcotráfico. Chanceler venezuelano classifica anúncio como propaganda política e reação da comunidade internacional se intensifica.

Recompensa aumentada: O governo dos EUA dobrou a recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões, devido a acusações de narcotráfico.

A procuradora-geral americana, Pam Bondi, afirmou que Maduro é ligado a operações de tráfico de drogas e coordenou ações com o Trem de Arágua e com o cartel de Sinaloa.

A DEA apreendeu 30 toneladas de cocaína relacionadas a Maduro, com quase 7 toneladas associadas diretamente a ele. Bondi reiterou que Maduro usa cocaína como arma para inundar os EUA.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse não ter provas dos vínculos de Maduro com o cartel de Sinaloa e pediu evidências.

O chanceler venezuelano, Yvan Gil, chamou o anúncio de "patético" e "propaganda política". Em julho, os EUA sancionaram o Cartel de los Soles, descrito como comandado por Maduro.

Além disso, o ex-chefe da inteligência militar venezuelana, Hugo Carvajal, foi condenado por tráfico de drogas e poderia ter feito um acordo com autoridades americanas em troca de informações sobre Maduro.

No início de janeiro, a recompensa por informações sobre Maduro foi elevada de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões. Agora, ações pragmáticas estão em andamento no relacionamento entre EUA e Venezuela, com Trump renovando licenças para a Chevron operar no país.

A situação interna da Venezuela se agrava, com a escassez de alimentos e graves dificuldades financeiras. O governo também enfrenta sanções do Reino Unido e da União Europeia. Há uma divisão entre a oposição, com alguns pedindo mais sanções e outros buscando uma negociação para transição política.

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