EUA e China avançam em acordo para reduzir tarifas após dois dias de negociações na Suíça

Progresso nas Negociações EUA-China

Os Estados Unidos e a China avançaram nas negociações para aliviar a guerra comercial, após dois dias de reuniões em Genebra, na Suíça.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, descreveu as conversas como “substanciais e produtivas”. Uma declaração conjunta com mais detalhes está prevista para esta segunda-feira (12).

Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, afirmou que foi firmado um “acordo” e que as diferenças não eram tão grandes. O lado chinês, representado pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, também considerou as reuniões “francas e construtivas”, com um “consenso importante” alcançado.

As negociações ocorreram em um local reservado, marcando o primeiro encontro presencial após a implementação de tarifas superiores a 100% sobre produtos importados entre os países.

Atualmente, os EUA aplicam tarifas de 145% sobre importações chinesas, enquanto a China cobra 125% sobre produtos americanos. Essas medidas foram instauradas durante a escalada da guerra tarifária conforme instigada pelo governo Trump.

Donald Trump elogiou o progresso em publicações, afirmando que houve uma “reinicialização total” e um “grande progresso” nas conversas. Ele defende que a China amplie o acesso de seu mercado para produtos americanos.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, também expressou otimismo, ressaltando que tarifas poderão ser reduzidas, caso os países se comprometam a ampliar o acesso às exportações americanas.

A Casa Branca está negociando acordos bilaterais semelhantes com outras nações. Recentemente, um pacto foi anunciado com o Reino Unido, prevendo reduções tarifárias em troca da liberação de produtos agroindustriais americanos.