EUA e China iniciam segundo dia de negociações comerciais
Reuniões em Genebra buscam resolver tensões da guerra comercial entre EUA e China. A negociação pode impactar significativamente a economia global e as relações comerciais entre as duas potências.
Representantes das economias dos EUA e China se reúnem em Genebra no segundo dia de negociações para aliviar tensões da guerra comercial iniciada por Donald Trump.
O encontro pode ter grandes consequências para a economia global, afetada por tarifas de 145% sobre importações chinesas e 125% sobre produtos americanos.
Essas taxas punitivas já alteraram cadeias de suprimento, levando empresas americanas a buscar novos fornecedores fora da China, enquanto fábricas chinesas tentam contornar as tarifas.
Economistas alertam que a disputa pode reduzir o crescimento global e levar os EUA a uma recessão, pressionando Trump em busca de um acordo.
Após sete horas de reuniões, os EUA não emitiram declaração oficial, mas Trump considerou a primeira rodada uma vitória, destacando a natureza construtiva das discussões.
O Secretário do Tesouro e o representante comercial lideram as conversas dos EUA; enquanto do lado da China, o vice-primeiro-ministro para política econômica comanda.
Trump sugeriu estar aberto a reduzir tarifas a 80%, mas Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, afirmou que a China deve fazer concessões.
Os EUA acusam a China de subsidiar injustamente setores americanos e exigem ação contra a exportação de precursores de fentanil.
A China, por sua vez, não pretende fazer concessões e confirmou sua participação nas negociações a pedido dos EUA.
As conversas visam preparar o caminho para negociações econômicas mais amplas, mas especialistas são céticos quanto a um rápido acordo.
Trump está disposto a apresentar quaisquer concessões feitas pela China como vitórias para seu governo e reiterou a importância de abrir os mercados chineses às empresas americanas.