EUA enfrentam 'riscos significativos' com dívida pública crescente, dizem analistas
Desafios financeiros crescem à medida que Trump busca renovar cortes de impostos enquanto enfrenta uma dívida pública alarmante. O Congressional Budget Office alerta que o endividamento pode atingir 118% do PIB até 2035, com implicações significativas para a economia americana.
Desafios fiscais dos EUA: cortes de impostos sob dilema
Enquanto Donald Trump e aliados tentam renovar cortes de impostos, enfrentam um cenário de dívida pública crescente.
O Congressional Budget Office emitiu um alerta sobre o endividamento do país, projetando que a dívida pode chegar a 118% do PIB até 2035. A economia deve crescer mais lentamente devido ao envelhecimento da população.
A situação financeira se complica com a expiração dos cortes de impostos de 2017, que Trump busca renovar, podendo custar trilhões de dólares.
Legisladores republicanos estão buscando cortes de gastos e fontes de receita, utilizando manobras contábeis para minimizar o impacto fiscal.
Previsões indicam que a dívida pode chegar a US$ 138 trilhões em 2055, exacerbada por gastos excessivos e emergências como a pandemia. A discussão sobre o teto da dívida se intensifica, com o governo podendo ultrapassá-lo em maio.
Implicações econômicas incluem o aumento dos custos de empréstimos para cidadãos, provocados por uma população envelhecida e a pressão sobre programas como Previdência Social e Medicare.
Trump planeja cortar gastos em áreas como educação e mudanças climáticas, visando um orçamento de 2026 que reflita sua agenda fiscal. Os republicanos buscam evitar aumento de impostos, com propostas que podem adicionar US$ 15 trilhões à dívida em uma década.
O debate legislativo começou: em fevereiro, a Câmara aprovou um orçamento com US$ 4,5 trilhões em cortes de impostos e US$ 2 trilhões em cortes de gastos.
O deputado Jodey Arrington afirma a necessidade de controlar gastos para restaurar a liberdade econômica.