EUA enviam mais de 4.000 militares para águas ao redor da América Latina em ação contra cartéis, diz site

Estados Unidos deslocam mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para águas próximas à América Latina e ao Caribe.

A operação visa combater cartéis de drogas, segundo informações da CNN.

As tropas incluem o USS Iwo Jima e a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, que se juntarão ao Comando Sul (Southcom).

Além disso, um submarino de ataque com propulsão nuclear, aeronaves P-8 Poseidon e navios de guerra estarão envolvidos.

Fontes indicam que os recursos visam enfrentar ameaças à segurança nacional dos EUA, especificamente narcoterroristas na região.

A Marinha também anunciou o envio de outros dois navios, o USS Fort Lauderdale e o USS San Antonio, sem especificar destino.

Um oficial comentou que o reforço é uma demonstração de força, não indicando intenção imediata de ataques.

A medida também visa pressionar o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

Recentemente, Donald Trump autorizou o Pentágono a empregar militares contra cartéis de drogas considerados terroristas.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, opôs-se ao "intervencionismo" e defendeu a autodeterminação dos povos da região.

Alguns membros do Departamento de Defesa expressaram preocupações sobre a capacidade dos fuzileiros para ações antidrogas.

A unidade expedicionária se declarou pronta para executar ordens legais.

Reforços sob o Southcom devem permanecer na região por vários meses.

Um memorando do secretário de Defesa prioriza a defesa do território americano e "selar as fronteiras".

Trump demonstrou interesse no canal do Panamá, com um acordo permitindo a presença de tropas americanas na área.