EUA estão à beira de uma recessão, com preços subindo e emprego parado, diz economista da Moody’s
Economista expressa preocupações sobre a fragilidade da economia americana e a possibilidade de recessão iminente. Embora o PIB tenha mostrado crescimento, setores críticos já enfrentam contração e o avanço do emprego está parando.
Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics, alerta que a economia dos EUA está “à beira da recessão”, apesar do crescimento do PIB no segundo trimestre.
Setores como indústria, agricultura e construção enfrentam retração devido ao tarifaço do presidente Donald Trump. O avanço do emprego também está estagnado.
Na entrevista, Zandi destaca que:
- 60% das tarifas estão sendo absorvidas pelas empresas americanas.
- Até dois terços do impacto das tarifas serão repassados aos consumidores nos próximos anos.
- Inflação no índice de preços de gastos com consumo (PCE) deverá alcançar 3,5% até 2026.
- O mercado está supervalorizado e enfrenta riscos reais, exacerbados por políticas tarifárias e de imigração.
Zandi também prevê:
- Cortes de juros de 0,25 ponto porcentual em cada reunião até a taxa de equilíbrio de 3%.
- Crescimento fraco na primeira metade do ano, com consumo das famílias estagnado e setores em recessão.
Ele alerta que se as demissões ocorrerem, isso pode sinalizar o início da recessão. A situação atual é definida por incertezas econômicas. Portanto, a economia pode enfrentar desafios significativos à medida que avança.
Além disso, o cenário global é negativamente impactado, sendo o Brasil menos afetado que o México.
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