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EUA estudam revogar isenções para fabricar chips na China, diz WSJ; Nasdaq recua

Governo dos EUA pode restringir o uso de tecnologia americana por fabricantes de chips na China, gerando preocupações entre as empresas do setor. A proposta visa limitar o acesso da China a tecnologias críticas, mas enfrenta resistência interna e pode ter implicações no comércio bilateral.

Governo dos EUA avalia revogar isenções para Samsung, SK Hynix e TSMC, permitindo o uso de equipamentos de fabricação de chips na China.

O índice Nasdaq 100 caiu 0,36% após a notícia, enquanto o S&P 500 recuou 0,10%. O Dow Jones subiu 0,17% durante negociações de pré-mercado.

As empresas beneficiadas com isenções não precisam solicitar licença individual para enviar equipamentos à China. A mudança é parte dos esforços do governo Trump para restringir o acesso da China a tecnologias críticas.

Autoridades afirmam que a proposta não representa uma escalada na disputa comercial com a China. Um porta-voz do Departamento de Comércio garantiu que os fabricantes de chips ainda poderão operar na China.

As isenções atuais apoiam fábricas que produzem componentes para automóveis e eletrônicos, como a unidade da Samsung em Xi’an. O fim das isenções deverá dificultar gradualmente as operações dessas fábricas.

Caso a medida avance, as empresas precisarão de autorizações individuais do governo dos EUA e buscar fornecedores alternativos no Japão e na Europa.

A proposta ainda não é definitiva, enfrentando resistência dentro do governo dos EUA, especialmente do Departamento de Defesa, que teme que a revogação fortaleça empresas chinesas.

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