EUA fazem caçada contra IA chinesa com mentiras tecnológicas e políticas
Após o banimento da DeepSeek pelo governo dos EUA, a rivalidade na inteligência artificial entre os países se intensifica. Críticas surgem sobre a falta de resposta tecnológica americana frente ao sucesso crescente do aplicativo chinês.
DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial, se tornou alvo do Departamento de Comércio dos EUA, que determinou seu banimento em equipamentos do governo, citando ameaças à segurança.
O aplicativo R1, lançado em 20 de janeiro, rapidamente se tornou o mais baixado nas lojas dos Estados Unidos, superando o ChatGPT. Estima-se que a DeepSeek tenha investido entre US$ 3 bilhões e US$ 6 bilhões no seu desenvolvimento, enquanto a OpenAI gastou US$ 80 bilhões para o seu primeiro modelo de IA.
O presidente Donald Trump já alertou sobre riscos dos EUA na corrida da IA. Marc Andreesen, um influente do Vale do Silício, comparou o momento ao “momento Sputnik” da Guerra Fria, referindo-se ao satélite da União Soviética lançado em 1957.
A resposta dos EUA tem sido de truculência, com acusações sem provas, semelhante ao caso do TikTok. Apesar da tecnologia de IA americana ser considerada superior, o país ainda não encontrou uma forma eficaz de responder ao desafio da DeepSeek.
A hostilidade em relação à DeepSeek se intensificou logo após seu lançamento, quando Sam Altman, da OpenAI, acusou a empresa chinesa de ter utilizado o ChatGPT para treinar seu modelo, embora sem apresentar provas.