EUA fazem nova prisão de manifestante pró-Palestina na Universidade Columbia
Imigração americana intensifica medidas contra estudantes envolvidos em protestos pró-Palestina. A Universidade de Columbia também aplica sanções disciplinares a manifestantes, gerando controvérsias sobre liberdade de expressão.
Autoridades federais de imigração dos EUA prenderam Leqaa Kordia, envolvida em protestos pró-Palestina na Universidade Columbia. Ela foi acusada de permanecer nos EUA após o vencimento de seu visto de estudante.
O visto de Kordia foi cancelado em janeiro de 2022 devido à "falta de frequência" acadêmica. Ela já havia sido detida em abril de 2024 por seu suposto envolvimento nos protestos.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) também revogou o visto de Ranjani Srinivasan, acusada de "defender violência e terrorismo", sem esclarecer as provas. Srinivasan optou por se autodeportar na terça-feira, cinco dias após a revogação.
O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou que mais vistas de estudantes serão revogadas em breve.
Os protestos na Universidade Columbia ocorreram em meio à guerra entre Israel e o Hamas, parte da maior onda de protestos estudantis nos EUA desde 2020.
A oposição e defensores dos direitos civis criticam essas ações como uma violação da liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda.
Na semana passada, o líder dos protestos, Mahmoud Khalil, foi preso. Rubio afirmou que estudantes como ele não teriam recebido vistos se soubessem de seus envolvimentos nos atos.
A universidade, na quinta-feira, anunciou sanções disciplinares a estudantes, incluindo expulsões e suspensões, em resposta à ocupação do Hamilton Hall, renomeado como Hind Hall.
Até o momento, agentes do ICE visitaram residências estudantis, mas não houve novas prisões.