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EUA interrompem parte dos envios de ajuda militar à Ucrânia

Estados Unidos justificam a suspensão como parte de uma revisão do apoio militar, destacando preocupações com reservas estratégicas. A medida ocorre em meio a uma intensificação dos ataques russos contra a Ucrânia e um aumento significativo no uso de drones.

Estados Unidos suspenderam parcialmente o fornecimento de armamentos à Ucrânia, incluindo mísseis de defesa aérea. A medida foi anunciada em 1º de julho de 2025.

A Casa Branca justificou a ação como uma forma de priorizar os interesses estratégicos do país. Essa suspensão ocorre após um encontro entre Donald Trump e Volodymir Zelensky em Haia.

A subsecretária de imprensa, Anna Kelly, mencionou que a decisão surgiu de uma revisão do Departamento de Defesa sobre o apoio militar a nações estrangeiras. “O poderio militar dos Estados Unidos continua sendo inquestionável; perguntem ao Irã”, declarou Kelly.

A decisão se dá em um contexto de aumento da ofensiva aérea russa, com um crescimento de 36,8% no uso de drones de longo alcance contra a Ucrânia em junho.

As recentes pressões militares têm desgastado as defesas aéreas ucranianas e a população civil, em meio a negociações por um cessar-fogo estagnadas.

O Pentágono expressou preocupação sobre a diminuição de suas reservas, já que a assistência a Kiev tem sido retirada dos estoques das Forças Armadas dos EUA.

Apesar da relação mais tensa com Kiev, a gestão atual manteve parte dos envios iniciados durante o governo de Joe Biden, que destinou mais de US$ 60 bilhões em ajuda militar à Ucrânia.

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