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EUA negam no Senado que dados confidenciais tenham sido compartilhados em chat

Funcionários da Inteligência dos EUA defendem que não houve compartilhamento de informações confidenciais em chat no Signal. O episódio gerou preocupações sobre a segurança e a conduta dos servidores públicos em discussões sensíveis.

Funcionários da Inteligência dos EUA negaram, em audiência no Senado, que dados confidenciais tenham sido compartilhados em uma sala de bate-papo da plataforma Signal, onde um ataque militar ao Iêmen foi coordenado.

O senador Mark Warner classificou o episódio como “comportamento negligente” que colocou vidas americanas em risco e questionou diretamente a diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, sobre sua participação.

A resposta de Gabbard foi que não poderia dar detalhes pois o caso está sendo analisado. Ela ressaltou que nada compartilhado era informação protegida.

O diretor da CIA, John Radcliffe, confirmou sua participação sob o acrônimo “JR” e afirmou que as mensagens foram “totalmente permitidas e legais”, sem informações confidenciais.

Warner pediu que compartilhassem os conteúdos dos chats, visto que alegam não haver informações sigilosas.

Um artigo de Jeffrey Goldberg, editor-chefe da revista "The Atlantic", detalhou a conversa durante quatro dias, mencionando que o ataque resultou na morte de 53 pessoas e ferimentos em 98, segundo rebeldes houthis.

Goldberg teve acesso ao bate-papo no Signal a partir de um convite do assessor de Segurança Nacional, Mike Waltz, em um grupo com 18 membros, incluindo figuras importantes como o vice-presidente JD Vance e os secretários de Defesa e Estado, Pete Hegseth e Marco Rubio.

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