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EUA negocia acordo para que seus navios de guerra não paguem pedágio no canal do Panamá

EUA buscam acordo para isentar navios de guerra de pedágio no Canal do Panamá. O governo panamenho reitera a importância de respeitar os tratados de 1977 e a Constituição local nas negociações.

Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, busca acordo com o Panamá para isentar navios da marinha americana de pedágios no Canal do Panamá.

Durante uma visita ao Panamá em 9 de outubro, Hegseth indicou que os EUA estão em conversações com a Autoridade do Canal. Ele ressaltou a importância para as tropas americanas de poderem passar "sem custo".

Governo panamenho planeja trabalhar em um acordo que "compense o pagamento de pedágios e taxas" para os navios de guerra dos EUA.

O presidente Donald Trump criticou os "pedágios onerosos" e ameaçou “retomar” o controle do canal, que foi inaugurado em 1914 e passou ao controle do Panamá em 1999.

O ministro de Segurança do Panamá, Frank Ábrego, afirmou que qualquer novo acordo deve respeitar os tratados de 1977 e a Constituição do Panamá. “Devemos respeitar a legislação ao entrar em qualquer negociação”, declarou.

Estados Unidos e China são os principais usuários do canal, que representa 5% do comércio marítimo mundial.

Em fevereiro, o Departamento de Estado americano alegou que o Panamá aceitou não cobrar tarifas dos navios dos EUA, o que foi negado pelo presidente panamenho José Raúl Mulino, que considerou a afirmação "intolerável".

Historicamente, apenas 0,3% dos navios que passaram pelo canal eram americanos, totalizando US$ 25 milhões em pedágios. No ano fiscal de 2024, o canal gerou quase US$ 5 bilhões em receitas.

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