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EUA podem responder à prisão de Bolsonaro com novas sanções e tarifas, diz Eduardo ao FT

Eduardo Bolsonaro alerta para a possibilidade de novas sanções dos EUA ao Brasil, citando o papel do STF e a figura de Alexandre de Moraes. O deputado licenciado se reunirá na Casa Branca para discutir a situação e defender ações de apoio internacional em relação ao pai, Jair Bolsonaro.

Deputado e filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, alerta sobre novas sanções dos EUA.

Nesta segunda-feira, 11, Eduardo afirmou em entrevista ao Financial Times que "os Estados Unidos estão planejando novas sanções" contra o Brasil. Ele comentou que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, "já esgotou suas opções" em relação ao ex-presidente.

Eduardo destacou que Trump "ainda tem várias possibilidades", como sancionar autoridades brasileiras e cancelar vistos.

O deputado prevê sanções a juízes que não encerrarem julgamentos por acusações de "golpe", mencionando até a possibilidade de sancionar a esposa de Moraes.

Eduardo Bolsonaro terá reuniões na Casa Branca nesta quarta-feira, 13.

Novas restrições a Bolsonaro

Na semana anterior, Moraes impôs prisão domiciliar a Bolsonaro, proibindo comunicação com o filho. Ele alegou apoio estrangeiro a influenciar o caso.

Moraes considerou que o ex-presidente contornou restrições ao utilizar redes sociais de aliados. O ministro citou a necessidade de medidas mais severas devido ao desrespeito às cautelares já impostas.

Sanções Magnitsky

Moraes foi incluído na lista de sanções Magnitsky, que impede relações comerciais e bloqueia ativos nos EUA. O Tesouro americano justificou a decisão com base em práticas de censura e detenções arbitrárias.

A sanção leva ao isolamento financeiro do ministro, dificultando transações com bancos e empresas americanas.

Relação Brasil-EUA tensa

A relação entre Brasília e Washington está em um momento crítico, com acusações e barreiras comerciais. O processo contra Bolsonaro, por tentar se manter no poder após a derrota de 2022, é um dos principais pontos de tensão.

Bolsonaro defendeu sua posição, afirmando que suas ações visam proteger a democracia.

Tarifas elevadas

As tarifas de 50% impostas por Trump ao Brasil, as mais altas para um parceiro comercial, entraram em vigor recentemente. Produtos como suco de laranja e petróleo estão isentos, mas carne e café continuam taxados, o que pode inviabilizar suas exportações.

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